Pela primeira vez, a questão do controle é abordada numa perspectiva mais abrangente; ao invés de punição de abusos (controle negativo), discute-se a necessidade de uma maior influência da sociedade civil nas decisões relevantes relacionadas ao exercício da função de segurança pública (controle positivo).
"Marcos MURILO Holzmann"
'Perfeito, Gustavo Fruet, Prefeito'
12/12/2013_______________________________________________________________
Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (12), na Câmara Municipal, chegou-se a um acordo sobre o texto do projeto de lei que cria o Conselho Municipal de Segurança Pública de Curitiba (CONSEP Curitiba).
Matéria do site da Câmara Municipal de Curitiba.
Participaram do encontro os vereadores Chico do Uberaba (PMN) e Tico Kuzma (PROS), além de representantes de diversos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg's), de entidades ligadas à área de segurança pública e da sociedade civil.
De acordo com Chico do Uberaba, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública, a proposta deve ser protocolada nessa sexta-feira (13) em nome do colegiado e em forma de emenda (substitutivo geral) ao projeto original, apresentado por Tico Kuzma.
O presidente da comissão destacou a expressiva participação da sociedade na elaboração da proposta: “realizamos pelo menos cinco momentos de debates, entre eles uma audiência pública, o que foi essencial para a construção desta proposta. Esta participação demonstra a urgência de medidas efetivas na segurança da cidade”, disse Chico do Uberaba.
Kuzma, por sua vez, disse que não considera mais o projeto (005.00052.2013) como seu, mas sim, uma construção coletiva. “Apresentei a ideia em janeiro deste ano; depois a prefeitura enviou ao Legislativo outro texto (005.00458.2013), que acabou sendo anexado ao meu. Ao acrescentar a participação das entidades, das quais recebemos importantes colaborações, chegou-se a um consenso sobre a proposta, que queremos aprovar ainda em 2013”, adiantou.
Durante o encontro, a minuta do texto foi lida integralmente e os participantes esclareceram dúvidas, sugeriram alterações e debateram melhorias para a segurança pública. Camilo Turmina, da Associação Comercial do Paraná, declarou seu apoio e defendeu a heterogeneidade dos representantes no Consep, bem como o fortalecimento dos conselhos comunitários de segurança pública. “Não me lembro de ter visto uma participação como essa na criação de um conselho. Vivemos um grande atraso na segurança e um órgão articulador pode ajudar”, afirmou.
Presidente do Conseg da área central, Maria Lucia Gomes também apoiou a forma como a proposta foi elaborada. “Estou muito satisfeita, pois nossas considerações foram acatadas. É importante o poder público ouvir o que as pessoas querem dizer”.
Outro a frisar a participação foi Fernando Vicentine, do sindicato dos Policiais Federais do Paraná. “Esta abertura é positiva, para os operadores da segurança e para a sociedade como um todo”. Vicentine defendeu um avanço no modelo de segurança do país. “Nosso modelo é da época do Império, muito burocrático. Precisamos buscar novos modelos, valorizar os profissionais e respeitar os direitos humanos”, resumiu o sindicalista.
De acordo com Chico do Uberaba, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública, a proposta deve ser protocolada nessa sexta-feira (13) em nome do colegiado e em forma de emenda (substitutivo geral) ao projeto original, apresentado por Tico Kuzma.
O presidente da comissão destacou a expressiva participação da sociedade na elaboração da proposta: “realizamos pelo menos cinco momentos de debates, entre eles uma audiência pública, o que foi essencial para a construção desta proposta. Esta participação demonstra a urgência de medidas efetivas na segurança da cidade”, disse Chico do Uberaba.
Kuzma, por sua vez, disse que não considera mais o projeto (005.00052.2013) como seu, mas sim, uma construção coletiva. “Apresentei a ideia em janeiro deste ano; depois a prefeitura enviou ao Legislativo outro texto (005.00458.2013), que acabou sendo anexado ao meu. Ao acrescentar a participação das entidades, das quais recebemos importantes colaborações, chegou-se a um consenso sobre a proposta, que queremos aprovar ainda em 2013”, adiantou.
Durante o encontro, a minuta do texto foi lida integralmente e os participantes esclareceram dúvidas, sugeriram alterações e debateram melhorias para a segurança pública. Camilo Turmina, da Associação Comercial do Paraná, declarou seu apoio e defendeu a heterogeneidade dos representantes no Consep, bem como o fortalecimento dos conselhos comunitários de segurança pública. “Não me lembro de ter visto uma participação como essa na criação de um conselho. Vivemos um grande atraso na segurança e um órgão articulador pode ajudar”, afirmou.
Presidente do Conseg da área central, Maria Lucia Gomes também apoiou a forma como a proposta foi elaborada. “Estou muito satisfeita, pois nossas considerações foram acatadas. É importante o poder público ouvir o que as pessoas querem dizer”.
Outro a frisar a participação foi Fernando Vicentine, do sindicato dos Policiais Federais do Paraná. “Esta abertura é positiva, para os operadores da segurança e para a sociedade como um todo”. Vicentine defendeu um avanço no modelo de segurança do país. “Nosso modelo é da época do Império, muito burocrático. Precisamos buscar novos modelos, valorizar os profissionais e respeitar os direitos humanos”, resumiu o sindicalista.
Marcos MURILO Holzmann do ConSeg B.A. e Coordenador da Defesa Civil do Bairro Alto - NuDeC.B.A. que participou em 2009 das Conferências do Ministério da Justiça - 1ª CONSEG em brasilia ( virtual, regional, municipal, estadual e eleito para representar a sociedade civil em Brasilia), colaborou quanto ao tipo de modelo que foi decidido.
" Precisamos agir em parceria e darmos voz a todos os envolvidos, somente assim saberemos os rumos a serem tomados, estas diretrizes vieram a colaborar sobre o que foram direcionados em 2009 e que agora o Município será uma referencia, adotando as diretrizes do SUSP - Sistema Único de Segurança Pública. Não foi por acaso que estive em Brasilia. Espero que este modelo sirva de exemplo também ao estado do Paraná que neste momento fica atrás da inovação municipal."
.: CONSEP Curitiba Redação atual
“Autoriza a constituição da Conferência Municipal de Segurança Pública e do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Segurança de Curitiba – CONSEP Curitiba e dá outras providências”
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a constituir a Conferência Municipal de Segurança Pública e o Conselho Municipal de Políticas Públicas de Segurança de Curitiba – CONSEP Curitiba, órgãos colegiados, de caráter permanente, consultivo, deliberativo e fiscalizador das ações e serviços públicos de segurança no município de Curitiba.
Parágrafo único. Respeitadas as demais instâncias decisórias e as normas de organização da administração pública, cabe aos órgãos, referidos no caput deste artigo, formular e propor diretrizes para as políticas públicas voltadas à promoção da segurança pública, prevenção e repressão à violência e à criminalidade, bem comoatuar na articulação e controle democrático.
CAPÍTULO I I
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 2º A Conferência Municipal de Segurança Pública, de instância superior, com a participação paritária de vários segmentos da sociedade, será convocada a cada dois (02) anos e terá as seguintes atribuições:
I - avaliar a situação da Segurança Pública no Município;
II - fixar as diretrizes gerais da Política Municipal de Segurança Pública de Curitiba;
III - Eleger os membros do CONSEP Curitiba.
Parágrafo único. A Conferência para eleger os primeiros membros do CONSEP Curitiba será convocada pelo Poder Executivo, e as demais, pelo CONSEP Curitiba.
Art. 3º Ao Conselho Municipal de Políticas Públicas de Segurança de Curitiba.
I - deliberar sobre as prioridades de segurança para o município de Curitiba, em harmonia com as diretrizes emanadas da Conferência Municipal de Segurança Pública;
II - acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução das ações e dos serviços de segurança prestados à população de Curitiba;
III - deliberar sobre a proposta orçamentária anual da segurança pública, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV - avaliar e deliberar previamente sobre a celebração de contratos, convênios e consórcios, conforme as diretrizes do Plano Municipal de Segurança Pública;
V - propor aos órgãos de segurança pública medidas preventivas contra desastres e emergências;
VI - estimular articulação e intercâmbio entre as entidades governamentais e privadas visando a promoção da Segurança Pública;
VII - articular e apoiar sistematicamente os Conselhos Comunitários de Segurança;
VIII - estimular a corresponsabilidade comunitária, particular e empresarial nas ações que visam a segurança coletiva;
IX – encaminhar, à publicação no Diário Oficial do Município, as resoluções aprovadas.
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO
Art. 4º Integram o Conselho Municipal de Políticas Públicas de Segurança de Curitiba:
I - a Plenária;
II - a Mesa Diretora;
III - os Conselheiros; e
IV - as Comissões Permanentes e Transitórias.
Parágrafo único. A Plenária do CONSEP Curitiba, seu órgão máximo, é constituída pela Mesa Diretora e pelos Conselheiros a que se refere o inciso III.
Art. 5º O CONSEP Curitiba terá representação paritária, sendo composto por Conselheiros representantes dos seguintes segmentos:
I - nove representantes da administração pública;
II - nove representantes de entidades de trabalhadores da área de segurança pública;
III - doze representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança e/ou de entidades e organizações da sociedade civil, cuja finalidade seja relacionada com as políticas de segurança pública.
§ 1º Os representantes da administração pública serão designados pelo Poder Executivo.
§ 2º As entidades e organizações referidas nos incisos II e III deste artigo serão eleitas na Conferência Municipal de Segurança, por meio de processo aberto a todas as entidades e organizações, cuja finalidade seja relacionada com as políticas de segurança pública, conforme convocação pública e critérios objetivos previamente definidos pelo CONSEP Curitiba.
§ 3º As entidades e organizações eleitas indicarão seus representantes.
Art. 6º O CONSEP Curitiba será coordenado por uma mesa diretora, eleita entre os seus membros titulares, e com as suas competências determinadas no Regimento Interno, sendo composta por:
I - Presidente;
II - Vice-Presidente;
III - 1º Secretário;
IV - 2º Secretário.
CAPÍTULO IV
DO MANDATO
Art. 7º Os membros do CONSEP Curitiba, eleitos em Conferência Municipal de Segurança, e os indicados, conforme previsto no § 1º do artigo 5º, serão nomeados pelo chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos.
Art. 8º Cada conselheiro titular terá o seu suplente, que o substituirá nas suas ausências ou impedimentos.
§ 1º O conselheiro titular decidirá por voto, e terá direito ao uso da palavra.
§ 2º O conselheiro suplente, com direito a voz, poderá participar das reuniões do colegiado, mas o direito de voto será por ele exercido somente quando da ausência do titular.
§ 3º O CONSEP Curitiba estabelecerá as regras para convocação concomitante de titular e suplente.
§ 4º O Presidente do CONSEP Curitiba, responsável pela condução das reuniões do colegiado, exercerá o direito de voto apenas quando necessário para desempate.
§ 5º A ausência injustificada dos conselheiros, titular e suplente às reuniões do CONSEP Curitiba será tratada nos termos do regimento interno.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 9º Poderão participar das reuniões do CONSEP Curitiba convidados e observadores, sem direito a voto, na forma estabelecida no regimento interno.
Parágrafo único. A Assembleia Legislativa do Paraná e a Câmara Municipal de Curitiba poderão indicar cada qual, um representante junto ao CONSEP, com direito a voz e sem direito a voto.
Art. 10º A participação como conselheiro do CONSEP Curitiba é considerada serviço público relevante e não será remunerada.
Art. 11º O CONSEP Curitiba realizará uma reunião mensal ordinária e reunião extraordinária, quando necessário, sendo estas tratadas nos termos do regimento interno.
Art. 12º As decisões do CONSEP Curitiba serão consubstanciadas em resoluções, recomendações, moções e outros atos administrativos.
Parágrafo Único. As deliberações e decisões do CONSEP Curitiba serão adotadas por consenso ou, na ausência deste, por maioria simples, em processo nominal aberto, observado o quorum mínimo de metade mais um dos seus membros.
Art. 13º O CONSEP Curitiba terá suporte administrativo do Poder Executivo Municipal, no entanto, sem qualquer subordinação política, funcional ou hierárquica aos órgãos públicos, obedecendo às devidas disposições legais.
Parágrafo Único. O Orçamento Municipal poderá custear as despesas do CONSEP Curitiba, desde que compatíveis com os propósitos previstos nesta lei e obedecendo à legislação de responsabilidade fiscal.
Art. 14º O CONSEP Curitiba elaborará seu regimento interno, regulamentando esta lei, em até 60 dias da sua instalação, o qual será homologado e publicado por Decreto Municipal.
Art. 15º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
06/12/2013_____________________________________________________________
Comissão se reuniu na ACP - Associação Comercial do Paraná e avança na discussão.
GT - Grupo de Trabalho se reúne e já considera que se está em processo de finalização da Minuta e Projeto de Lei que definirá sobre as diretrizes do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Segurança de Curitiba – CONSEP-CT.
_____________________________________________________________
29/11/2013
· Subcomissão formada por alguns ConSeg’s, sociedade civil, sindicalistas e representantes da Câmara Municipal de Curitiba, reuniram-se, nesta sexta feira 29/2013, na Associação Comercial de Curitiba com a proposta de criar um GT - Grupo de Trabalho que representara e definira diretrizes a serem adotadas para criação do Conselho Municipal de Segurança Pública de Curitiba.
ConSeg’s enalteceram intenção do prefeito e vereadores, “ConSeg’s: nunca haviam tido tamanho incentivo nos dez anos de existência, que agora veem que a segurança realmente esta sendo colocada em seu rumo a partir de Curitiba, exemplo para o estado”.
Devemos pensar em bloco num foco único. Segurança é prioridade para todos os meios do assunto, segurança sempre pensou nos meios externos e nunca olhou para seu interior, agora é a hora de seu devido aprimoramento para realmente o cidadão tenha o que lhe é esperado.
Uma das diretrizes apontada é que devemos ter o compartilhamento deste setor e que a sociedade civil tende a estar presente com estas deliberações.
A indicação e prioridade é que tenhamos as deliberações a partir de Conferências de Segurança como se deliberou no Conselho Nacional de Segurança Pública – CONASP / 2009.
Com um conselho tripartite com composição participativa de 40% da Sociedade Civil, 30% dos gestores e 30% e trabalhadores, teremos em Curitiba uma melhor segurança para todos os curitibanos. Esta comissão a partir desta pauta terá enorme responsabilidade de alinhar a segurança com o anseio da sociedade e órgãos a qual irá representar.
Este é o maior passo dessa gestão da prefeitura Municipal de Curitiba qual decidiu andar junto aos ConSeg’s, Conselhos que esta crescendo e que agora servira de modelo a outras gestões de governo Municipal e talvez Estadual.
Estamos confiando que esta trilha realmente venha a nos delegar o que de real já sabemos dos erros que parecem complexos.
"Estamos no décimo ano de nosso Decreto e ainda não o tivemos respeitado pelo governo onde a muito solicitamos através de nossa coordenação a criação do Conselho Permanente para assuntos dos ConSeg's do Paraná (instituído no Decreto 2332). Fui eleito para representar o Paraná na primeira Conferencia Nacional de Segurança Pública, lutei e sensibilizei maioria dos participantes para termos conferencias estaduais na área de Segurança Pública no modelo tripartite, o que foi aprovado e como orienta o CONASP.. É o Estado ficando democraticamente atrás do Município ". Comenta Marcos Murilo do ConSeg-Bairro Alto, Coordenador do primeiro NuDeC-B.A. Núcleo Comunitário de Defesa Civil de Curitiba.
"Estamos no décimo ano de nosso Decreto e ainda não o tivemos respeitado pelo governo onde a muito solicitamos através de nossa coordenação a criação do Conselho Permanente para assuntos dos ConSeg's do Paraná (instituído no Decreto 2332). Fui eleito para representar o Paraná na primeira Conferencia Nacional de Segurança Pública, lutei e sensibilizei maioria dos participantes para termos conferencias estaduais na área de Segurança Pública no modelo tripartite, o que foi aprovado e como orienta o CONASP.. É o Estado ficando democraticamente atrás do Município ". Comenta Marcos Murilo do ConSeg-Bairro Alto, Coordenador do primeiro NuDeC-B.A. Núcleo Comunitário de Defesa Civil de Curitiba.
fonte: ConSeg-B.A.
21/11/2013__________________________________________________________
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