- C o n S e g - B. A. + N u P D e C - B. A. - Juntos, Diminuindo Diferenças, Somando Esforços, Dividindo Experiências e Multiplicando Resultados. - ConSeg - B.A. - Conselho Comunitário de Segurança do Bairro Alto. - NuPDeC - B.A. - Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil do Bairro Alto. -

.: Sistema Único de Segurança Pública




>> SISTEMA NACIONAL DE MONITORAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO SUSP



MÓDULO DE MONITORAMENTO: AÇÕES EXECUTADAS PELOS ESTADOS (2007)


A institucionalização do Sistema Único de Segurança Pública, pautado de forma federativa e democrática, envolve necessariamente a realização de ações pela SENASP no sentido de implantar uma gestão racional e científica dos investimentos com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, promover a cooperação inter-governamental e inter-institucional como alicerce das ações de segurança pública e difundir entre os gestores da área de segurança pública de todo o país o compromisso com o alcance de resultados e a divulgação destes para a sociedade civil. Neste sentido, a SENASP, desde 2003, busca distribuir os recursos do FNSP pautada pela real necessidade de recursos dos Estados e municípios tendo em vista a situação da segurança pública e o grau de adoção pelos Estados das diretrizes apontadas pelo Sistema Único de Segurança Pública.

Monitoramento da Implantação do SUSP
           
Apresentamos a seguir, o instrumento de monitoramento das ações realizadas pelos Estados, no ano de 2007, envolvendo a implantação do SUSP. O instrumento envolve a avaliação de 31 ações específicas determinadas por uma análise minuciosa do Plano Nacional de Segurança Pública e também das ações executadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública nestes últimos 5 anos. Cada Estado terá uma pontuação neste processo de avaliação. Além de pautar o processo de distribuição de recursos do FNSP, este monitoramento também subsidia a SENASP na avaliação dos resultados alcançados na implantação do SUSP, subsidiando a correção de rumos em suas ações. O percentual do recurso do FNSP a ser repassado por meio de convênio para cada Estado e também o número de viaturas a ser doada para o Estado pela SENASP é determinado pela pontuação obtida neste monitoramento da implantação do SUSP e pelo índice estatístico que qualifica a situação de segurança pública de cada estado. Esta avaliação determinará o processo de distribuição de recursos para o ano de 2009.


Considerações gerais sobre a documentação para comprovação da implementação das ações relacionadas à implantação do SUSP
Os documentos prioritários para a comprovação das ações serão atas de reuniões, impressões de diários oficiais, textos legais aprovados, indicação do atual titular de órgãos instalados, com endereço da sede e contato, relatórios atualizados dos resultados alcançados e notas fiscais.

Considerações Específicas:
1. Não será aceito apenas o projeto de uma ação como único documento de comprovação de sua real implementação;
2. Não será aceita apenas a foto do local onde se executaria determinada ação como única comprovação de sua efetiva implementação;
3. A contrapartida do estado em convênios assinados com a SENASP não será aceita como forma de comprovação de investimentos por parte do estado;
4. No caso de matérias jornalísticas, não será aceita impressão de notícia veiculada no próprio sítio da corporação ou em informativo interno como prova, mas apenas notícias publicadas em veículos reconhecidos e de grande circulação;
5. Nos casos em que a implementação da ação seja comprovada apenas pelo fornecimento de informações, planilhas ou quadros estatísticos, é necessário que cada página contenha a identificação e a assinatura da autoridade local responsável pela informação, não sendo aceito fotocópias, fax-símile ou informações anônimas;
AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DO SUSP – GESTÃO DO CONHECIMENTO

1.Situação de alimentação do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal - Módulo Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Militar):
a)Não informa dados ao sistema
b)Fornece informações ao sistema de modo parcial (parte dos campos é preenchida)
b)Fornece informações ao sistema de modo completo (totalidade dos campos é preenchida)
Processo de Avaliação: Não há necessidade de as UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A SENASP faz um acompanhamento contínuo das informações estatísticas enviadas para o Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal por meio da rede INFOSEG. Este acompanhamento será usado para a avaliação da situação de alimentação do referido sistema.

2.Situação de alimentação do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal - Módulo Perfil das Organizações de Segurança Pública:
a)Não respondeu nenhum dos questionários encaminhados para a Pesquisa do Perfil Organizacional (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros)
b)Respondeu um ou dois questionários encaminhados para a Pesquisa do Perfil Organizacional (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros)
c)Respondeu todos os questionários encaminhados para a Pesquisa do Perfil Organizacional (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros)
Processo de Avaliação: Não há necessidade de as UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A SENASP faz um acompanhamento contínuo das informações estatísticas enviadas para o Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal por meio da rede INFOSEG. Este acompanhamento será usado para a avaliação da situação de alimentação do referido sistema.

3. Situação da integração à rede INFOSEG - atualização de informações em "tempo real":
a)Não alimenta nenhum dos parâmetros (mandado de prisão, inquérito, processo, narcotráfico, termo circunstanciado, armas de fogo, presos e foragidos) para a atualização do Índice Nacional (IN).
b)Não alimenta um ou mais dos parâmetros (mandado de prisão, inquérito, processo, narcotráfico, termo circunstanciado, armas de fogo, presos e foragidos) para a atualização do Índice Nacional (IN).
c)Alimenta todos os parâmetros (mandado de prisão, inquérito, processo, narcotráfico, termo circunstanciado, armas de fogo, presos e foragidos) para a atualização do Índice Nacional (IN).
Processo de Avaliação: Não há necessidade de as UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A equipe do INFOSEG faz um monitoramento "em tempo real" do processo de alimentação dos índices da Rede INFOSEG pelas organizações de segurança pública estaduais e federais, emitindo relatório quando necessário. Este relatório será usado para a avaliação da situação de alimentação da referida Rede pela UF.

4. Situação da integração à rede INFOSEG - consulta as informações detalhadas em "tempo real":
a)Não disponibiliza o detalhamento de nenhum dos parâmetros (mandado de prisão, inquérito, processo, narcotráfico, termo circunstanciado, armas de fogo, alvará, condenações, informações penitenciárias, movimentações penitenciárias, foragidos, veículos, condutores de veículos e imagens dos condutores) para consulta em "tempo real".
b)Não disponibiliza o detalhamento de um ou mais parâmetros (mandado de prisão, inquérito, processo, narcotráfico, termo circunstanciado, armas de fogo, alvará, condenações, informações penitenciárias, movimentações penitenciárias, foragidos, veículos, condutores de veículos e imagens dos condutores) para consulta em "tempo real".
c)Disponibiliza o detalhamento de todos parâmetros (mandado de prisão, inquérito, processo, narcotráfico, termo circunstanciado, armas de fogo, alvará, condenações, informações penitenciárias, movimentações penitenciárias, foragidos, veículos, condutores de veículos e imagens dos condutores) para consulta em "tempo real".
Processo de Avaliação: Não há necessidade de as UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A equipe do INFOSEG faz um monitoramento "em tempo real" da disponibilizada das bases estaduais e federais para consultas detalhadas, emitindo relatório quando necessário. Este relatório será usado para a avaliação da situação da disponibilidade de informações detalhadas para a referida Rede pela UF

5. Situação da equipe disponível para atendimento das funções de Tecnologia da Informação no âmbito da segurança pública:
a)A equipe responsável pelo atendimento das funções de tecnologia da informação no âmbito das polícias civis e militares não possui nenhum profissional pertencente ao quadro da segurança pública estadual qualificado diretamente para atuar na área de tecnologia da informação.
b)Mais da metade da equipe responsável pelo atendimento das funções de tecnologia da informação no âmbito das polícias civis e militares é constituída por profissionais pertencentes ao quadro da segurança pública estadual qualificados diretamente para atuar na área de tecnologia da informação com curso de no mínimo 80 horas-aula.
c)Mais da metade da equipe responsável pelo atendimento das funções de tecnologia da informação no âmbito das polícias civis e militares é constituída por profissionais pertencentes ao quadro da segurança pública estadual qualificados diretamente para atuar na área de tecnologia da informação com curso de no mínimo 80 horas, e pelo menos 1 profissional do quadro da segurança pública estadual qualificado diretamente para atuar na área de tecnologia da informação com curso de graduação ou pós-graduação.
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprovem a existência de profissionais concursados com estas características.

6. Situação de implantação de programa visando integrar o sistema de informações das Polícias Civis e Polícias Militares por meio do registro de ocorrências unificado:
a)Não existe integração ou existe projeto visando a integração do sistema de informações não implantado
b)Programa de integração do sistema de informações implantado parcialmente no Estado
c)Programa de integração do sistema de informações implantado totalmente no Estado
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de planilha de entrada de dados no sistema e outros documentos que comprovem a existência do sistema integrado. Apenas o funcionamento de Centro Integrado de Operações não é suficiente para a comprovação do cumprimento deste indicador.

7.  Situação dos investimentos do Estado em ações de modernização da área de gestão do conhecimento (ações devem envolver a modernização tecnológica, capacitação dos profissionais e implantação ou modernização dos sistemas de gestão da informação):
a)Não existem projetos
b)Existem projetos financiados pelos estados atendendo parte das ações relacionadas acima
c)Existem projetos financiados pelos estados atendendo todas as ações relacionadas acima
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de notas fiscais comprovando a efetiva execução de despesa pelo estado, bem como documentação enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que provem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total. Nesta avaliação, não serão levadas em conta as ações elaboradas a partir de convênios assinados com a SENASP.

AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DO SUSP – REORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

8. Situação do processo de integração das organizações policiais estaduais no planejamento tático e estratégico das ações de segurança pública empreendidas por estas organizações:
a)Não existe integração ou existe projeto de integração das áreas não implantado
b)Integração parcial do planejamento tático e estratégico das organizações estaduais de segurança pública (parte do Estado)
c)Integração total do planejamento tático e estratégico das organizações estaduais de segurança pública (todo o Estado)
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de mapas e textos normativos definido a delimitação geográfica das áreas integradas e comprovando o desenvolvimento do planejamento em reuniões conjuntas entre as organizações policiais estaduais. A definição das Áreas Integradas de Segurança Pública encontra-se disponível no Programa de Segurança Pública para o Brasil (Capítulo 3 – Reformas Substantivas na Esfera da União e dos Estados) e refere-se à unificação das áreas geográficas de atuação das diversas corporações. Apenas o funcionamento de Centro Integrado de Operações não é suficiente para a comprovação do cumprimento deste indicador.

9. Situação do nível de devolução do montante de recursos repassados para o estado por meio de convênios celebrados com a SENASP no ano de 2005:
a) Nível de devolução de recursos acima de 10% do montante repassado
b) Nível de devolução de recursos entre 2% e 10% do montante repassado
c) Nível de devolução de recursos abaixo de 2% do montante repassado
Processo de Avaliação: Não há necessidade das UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A equipe do Departamento de Execução e Avaliação do Plano Nacional de Segurança Pública faz um acompanhamento contínuo do nível de execução financeira dos Estados.

10. Situação da entrega das prestações de contas de todos os convênios celebrados com a SENASP no ano de 2005, com todos os documentos requeridos, dentro do prazo legal:
a) Não entrega de nenhuma prestação de contas no prazo
b) Não entrega de uma ou mais prestações de contas no prazo
c) Entrega de todas as prestações de contas no prazo
Processo de Avaliação: Não há necessidade das UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A equipe do Departamento de Execução e Avaliação do Plano Nacional de Segurança Pública faz um acompanhamento contínuo da entrega das prestações de contas pelos Estados.

11.  Número de reformulações executadas nos planos de trabalho dos convênios celebrados com a SENASP, no ano de 2005:
a) Mais de três reformulações executadas por convênio
b) Duas ou três reformulações executadas por convênio
c) Uma ou nenhuma reformulação executada por convênio
Processo de Avaliação: Não há necessidade de as UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A equipe do Departamento de Execução e Avaliação do Plano Nacional de Segurança Pública faz um acompanhamento contínuo do número de reformulações dos convênios solicitadas pelos Estados.

12. Situação do processo de implantação do projeto de integração das corregedorias de polícia na UF:
a)Não existe integração ou existe projeto visando a integração das corregedorias não implantado
b)Programa de integração das corregedorias implantado parcialmente
c)Programa de integração das corregedorias implantado em todo o Estado
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, do ato legal de unificação das corregedorias, organograma, indicação do atual ocupante do cargo, bem como endereço e contato da sede do órgão. Será dada ênfase na avaliação da integração efetiva entre as corregedorias de polícia.

13. Situação dos gastos estaduais em segurança pública relacionados a investimento e custeio nos últimos 3 anos (2005 a 2007) na UF:
a)Diminuição acima de 2% da participação percentual dos recursos gastos em custeio e investimento em relação ao total dos recursos gastos pelo Estado em segurança pública nos últimos 3 anos  (2005 a 2007)
b)Estabilidade (intervalo de -2% a +2% de variação) da participação percentual dos recursos gastos em custeio e investimento em relação ao total dos recursos gastos pelo Estado em segurança pública nos últimos 3 anos  (2005 a 2007)
c)Aumento acima de 2% da participação percentual dos recursos gastos em custeio e investimento em relação ao total dos recursos gastos pelo Estado em segurança pública nos últimos 3 anos  (2005 a 2007)
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de planilha demonstrativa da execução orçamentária, com assinatura e carimbo do servidor responsável.

14. Situação da conclusão de inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil na UF:
a)No ano de 2006, o percentual de inquéritos polícias concluídos, com ou sem autoria definida, no total de inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil foi inferior à 30%
b)No ano de 2006, o percentual de inquéritos polícias concluídos, com ou sem autoria definida, no total de inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil foi superior à 30% e inferior a 50%
c)No ano de 2006, o percentual de inquéritos polícias concluídos, com ou sem autoria definida, no total de inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil foi superior à 50%
Processo de Avaliação: Não há necessidade das UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A avaliação será realizada a partir dos dados encaminhados pelos questionários respondidos na Pesquisa do Perfil Organizacional das Polícias Civis - Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal.

15. Situação da conclusão de laudos instaurados pelo Corpo de Bombeiros Militar na UF:
a)No ano de 2006, o percentual de laudos concluídos, com ou sem identificação de causa, no total de laudos instaurados pelo Corpo de Bombeiros foi inferior à 30%.
b)No ano de 2006, o percentual de laudos concluídos, com ou sem identificação de causa, no total de laudos instaurados pelo Corpo de Bombeiros foi superior à 30% e inferior a 50%.
c)No ano de 2006, o percentual de laudos concluídos, com ou sem identificação de causa, no total de laudos instaurados pelo Corpo de Bombeiros foi superior à 50%.
Processo de Avaliação: Não há necessidade das UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A avaliação será realizada a partir dos dados encaminhados pelos questionários respondidos na Pesquisa do Perfil Organizacional do Corpo de Bombeiros Militar - Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal.

16. Situação da cooperação do Estado cedendo profissionais para constituição do efetivo da Força Nacional:
            a) O estado cede até de 80% da cota estabelecida
            b) O estado cede mais de 80% e menos de 100% da cota estabelecida
            c) O estado cede 100% ou mais em relação a cota estabelecida
Processo de Avaliação: Não há necessidade de as UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. A SENASP dispõe de dados para a avaliação deste indicador. A cota de cada estado é definida de acordo com critérios estatísticos e acordado previamente com os estados.

IMPLANTAÇÃO DO SUSP – FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

17.  Situação do processo de integração das instituições de ensino policial:
a)Não existe integração ou existe projeto de integração das instituições de ensino policial não implantado
b)Integração parcial das instituições de ensino policial
c)Integração total das instituições de ensino policial
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação e normatização enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprovem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total. Entende-se como integração total a adoção do núcleo comum disciplinar e a existência de uma única instituição de ensino policial no estado. A integração parcial consiste na realização de cursos de especificidades com turmas integradas, desde que no máximo 2/3 dos alunos sejam de uma mesma corporação. Não serão aceitos cursos ministrados para uma corporação, com menos de 1/3 dos alunos sendo “de fora”. Composição da documentação a ser enviada: atos normativos de unificação das academias, organograma, indicação dos atuais ocupantes de cargos, bem como endereço e contato da sede da academia, lista de presença de cursos de especificidades com turmas que contenham membros das diversas corporações.
18.  Situação de implantação de projeto de atendimento integral à saúde (médico, odontológico e psico-social) com abrangência institucional, ou seja, disponibilizado para todas as corporações:
a)Não existe programa de atendimento integral à saúde ou existe projeto não implantado
b)Projeto de atendimento à saúde implantado de modo parcial no estado, atendendo apenas uma das áreas (médica, odontológica ou psico-social) ou voltado apenas para parte das corporações
c)Projeto de atendimento à saúde implantado de modo total no estado, ou seja, atendendo todas as três áreas (média, odontológica ou psico-social) e voltado para todas as corporações
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de relatório com indicação dos servidores atendidos, tipo de serviço prestado, indicação dos atuais responsáveis pela instituição, endereço e contato da unidade, bem como outros documentos que comprovem a efetiva implementação do projeto.
19.  Situação da educação para Direitos Humanos no processo formativo dos policiais das organizações estaduais de segurança pública:
a)Não há presença do tema de direitos humanos como tema gerador e nem disciplina de Direitos Humanos nas academias ou escolas
b)Presença do tema de Direitos Humanos no processo formativo dos policiais apenas por meio de seminários
c)Presença intensa do tema de Direitos Humanos no processo formativo dos policiais em disciplinas nas academias ou escolas
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de grade curricular, Ementa e Conteúdo Programático, devidamente atestados pela autoridade de ensino local competente.

20. Foram adotadas ações para garantir e promover a capacitação dos profissionais de segurança pública pela Rede Nacional de Educação à Distância em Segurança Pública?
a)Número de profissionais capacitados inferior a 10% do efetivo local
b)Número de profissionais capacitados superior a 10% e inferior a 20% do efetivo local
c)Número de profissionais capacitados superior a 20% do efetivo local
Processo de Avaliação: Não há necessidade das UFs enviarem documentação para comprovação deste indicador. O Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal faz um acompanhamento contínuo da implementação destas ações.

AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DO SUSP – PROGRAMAS DE PREVENÇÃO

21.  Situação de implantação de programas estaduais de prevenção primária e secundária com abrangência estadual:
a)Não existem programas ou existe projeto não implantado
b)Programas estaduais de prevenção à violência implantados parcialmente no Estado
c)Programas estaduais de prevenção à violência implantados em todo o Estado
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que provem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total, tais como cartilhas educativas, material promocional de campanhas, relatório de atividades devidamente atestado pela autoridade local competente, solicitação de remanejamento de recursos para outras rubricas, notícias veiculadas em meios de comunicação de massa. A comprovação da execução de ações ligadas ao PROERD não é suficiente para comprovar o cumprimento deste indicador. As rondas e ações de policiamento ostensivo, embora necessária à atividade policial, não será considerada ação de prevenção.

22.  Situação da participação da Polícia Comunitária no Sistema Estadual de Segurança Pública:
a)Não existe política ou existe projeto não implantado
b)Política de Polícia Comunitária implementada não implementada ou implementada parcialmente; mas
c)Polícia Comunitária funcionando regularmente em todo o estado
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação e normatização enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprovem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total. Para a comprovação da implementação de política de policiamento comunitário, é necessário comprovar o número de profissionais capacitados na área, atividades realizadas e articulação formal com a comunidade.

23.  Situação de implantação de programa visando modernização da rede de proteção a grupos vulneráveis (mulheres, crianças e adolescentes, idosos, GLBT, etc) envolvendo a capacitação de profissionais para lidar com esses grupos, implantação ou modernização de delegacias especializadas e campanhas educativas:
a)Não existe programa ou existe projeto não implantado
b)Programa implantado parcialmente (atendendo parte das ações relacionadas acima)
c)Programa implantado totalmente (atendendo todas as ações relacionadas acima)
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação e normatização enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprovem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total.

24.  Situação de apoio à implantação do Estatuto do Desarmamento:
a)Não existe apoio à implantação do Estatuto
b)Apoio apenas por meio de distribuição de material educativo
c)Apoio amplo à implantação do Estatuto envolvendo ações visando controle e recolhimento de armas de fogo.
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de comprovação do número de armas entregues voluntariamente, devidamente atestada pela autoridade local competente, ou documentação que comprove a efetivação de ações.

25.  Situação de implantação de programa visando prevenção de danos letais provocado pelo efetivo das organizações de segurança pública:
a)Não há redução na estatística de cidadãos mortos pelas forças de segurança; e não existe programa ou existe projeto não implantado
b)Dados estatísticos apontam para redução de danos letais provocados pelas forças de segurança ou há programa de prevenção de danos letais implantado em âmbito estadual
c)Dados estatísticos apontam para redução de danos letais provocados pelas forças de segurança e há programa de prevenção de danos letais implantado em âmbito estadual
Processo de Avaliação: Não há necessidade das UFs enviarem documentação para avaliação dos dados estatísticos. Para a comprovação da implementação de políticas de prevenção, avaliaremos documentação enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprove a aquisição de equipamentos não letais (notas fiscais de compra e prova da efetiva entrega de material), capacitação de profissionais e mediação de conflitos. Cursos de defesa pessoal não serão considerados como comprovação da realização desta ação.

26.  Situação da atuação formal da Secretaria Estadual de Segurança Pública no âmbito de Comissões ou Conselhos Permanentes de Direitos Humanos:
a)Não existe participação formal
b)Existe participação formal em Comissões ou Conselhos em âmbito estadual
c)Existe participação formal em Comissões ou Conselhos em âmbito estadual e existe Comissão ou Conselho Permanente de Direitos Humanos no âmbito da Secretaria Estadual de Segurança Pública
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de textos normativos que comprovem a implantação das comissões, bem como indicação dos atuais ocupantes dos cargos ou atas de reuniões.


AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DO SUSP – ESTRUTURAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA PERÍCIA


27. Situação do processo de descentralização (interiorização) das Estruturas dos IMLs, IIs e ICs:
a)Não existe processo de descentralização ou processo em planejamento e não implantado
b)Processo de descentralização implantado parcialmente ou não implantado para os três órgãos
c)Processo de descentralização dos três órgãos implantado plenamente, com abrangência em todo o território do estado
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação e normatização enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprovem a existência de núcleos de perícias diversas (locais de crime) e medicina legal descentralizados. Para a comprovação da descentralização total, é necessário que a UF encaminhe o endereço e contato das unidades descentralizadas, bem como indicação dos atuais responsáveis pelas unidades. Em caso de estados de pequena dimensão territorial e baixa densidade demográfica, poderá ser considerada também a existência de unidades móveis de perícia, desde que se comprove o seu pleno funcionamento. A comprovação apenas de postos descentralizados para a confecção de documentos de identidade não é suficiente para comprovar a descentralização dos II ou IC, sendo necessário também que as unidades fora das capitais realizem perícias.

28.  Situação dos investimentos do Estado em projetos para modernização da área de perícia (projetos que visam ao mesmo tempo modernização tecnológica, capacitação dos profissionais e implantação ou modernização dos sistemas de gestão da informação):
a)Não existem projetos
b)Existem projetos financiados pelos estados atendendo parte das ações relacionadas
c)Existem projetos financiados pelos Estados atendendo todas as ações relacionadas
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de notas fiscais comprovando a efetiva execução de despesa pelo estado, bem como documentação enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que provem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total. Nesta avaliação, não serão levadas em conta as ações elaboradas a partir de convênios assinados com a SENASP.


AÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DO SUSP – CONTROLE EXTERNO E PARTICIPAÇÃO SOCIAL

29.  Situação do processo de implantação das Ouvidorias de Polícia:
a)Não existe Ouvidoria
b)Ouvidoria implantada e sem apoio efetivo do Estado
b)Ouvidoria implantada e com apoio efetivo do Estado
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir da indicação, pelas secretarias estaduais de segurança pública, do atual ocupante do cargo, bem como endereço e contato da sede da instituição. Nesta avaliação se dará destaque aos seguintes itens: adequação do modelo de Ouvidoria ao proposto no Programa de Segurança Pública para o Brasil (Capítulo 3 - Ouvidorias de Polícia autônomas e independentes), reconhecida pelo Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia; capacitação de profissionais, infra-estrutura tecnológica e física independente das estruturas das corporações, autonomia e interlocução efetiva com outros órgãos. A implementação de Ouvidorias estaduais gerais, com competência para tratar de todos os assuntos de âmbito do estado não será considerada na avaliação do cumprimento deste indicador, sendo necessária a existência de Ouvidoria específica.

30.  Situação de apuração e encaminhamento administrativo e legal das denuncias de violação de direitos humanos oriundas da SENASP, Secretarias Estaduais de Direitos Humanos, Sociedade Civil e Comissões Legislativas de Direitos Humanos pela Secretaria Estadual de Segurança Pública:
a)Procedimentos legais não instaurados
b)Procedimentos legais instaurados e conclusão de apenas 30% dos instaurados
b)Procedimentos legais instaurados e conclusão de acima de 30% dos instaurados
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir do envio, pelas secretarias estaduais de segurança pública, de quadro estatístico com número de casos encaminhados, especificando o tipo de denúncia e o total de casos instaurados e concluídos, devidamente atestado pela autoridade local competente.

31.  Situação da participação dos Conselhos Comunitários  no Sistema Estadual de Segurança Pública:
a)Não existe política ou existe projeto não implantado
b)Conselhos não implementados ou implementados parcialmente
c)Conselhos funcionando regularmente
Processo de Avaliação: A avaliação será realizada a partir de documentação e normatização enviada pelas secretarias estaduais de segurança pública que comprovem a existência do projeto ou programa e sua efetiva execução parcial ou total. Os Conselhos Comunitários devem necessariamente estar descentralizados nas comunidades locais, ter eleição direta para sua diretoria, e realizar reuniões periódicas e abertas a qualquer cidadão interessado, cuja comprovação será feita através da indicação da lista das comunidades que possuem conselhos instalados, com indicação do atual responsável eleito, localização e contato, bem como atas de reunião.

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Monitoramento das condições de funcionamento, recursos humanos, recursos materiais convencionais, ações e a articulação com a Senasp:

Instituições
Questionários
Polícia Civil
Polícia Militar
Bombeiros Militares
Guardas Municipais
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
Delegacias Especiais de Proteção à Criança e ao Adolescente
Instituto de Medicina Legal
Academias de Polícia Militar
Centro de Formação de Praças
Academias de Polícia Civil
Corregedorias
Instalação do SUSP
Atendimento às Pessoas com Deficiência
Secretarias de Estado de Segurança Pública




Pesquisa de vitimização

A Secretaria Nacional de Segurança Pública, partindo do pressuposto de que o acesso às informações é um direito da população e uma obrigação do poder público, publica os resultados desta pesquisa de vitimização com o objetivo de repassar à sociedade brasileira informações básicas e atualizadas sobre segurança pública. Cabe destacar que esta pesquisa não foi realizada pela Senasp e que com esta divulgação estamos buscando dar visibilidade a um trabalho realizado com o rigor científico necessário para fundamentar o desenho da política nacional de segurança pública. Mais do que informar, estes dados e análises poderão servir para que se avalie o fenômeno do subregistro das ocorrências criminais nas organizações policiais em pelo menos 4 capitais de Unidades da Federação no Brasil.
A presente pesquisa, sob coordenação do pesquisador Tulio Kahn, foi feita em conjunto pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, FIA-USP e Ilanud com os objetivos de estimar a prevalência de certos crimes, as taxas de subnotificação, o sentimento de insegurança e o grau de conhecimento e avaliação da população com relação ao PIAPS. A responsabilidade pela interpretação dos resultados não cabe a nenhum dos órgãos citados.
A pesquisa foi feita com 2800 entrevistados, maiores de 16 anos, moradores das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Vitória. Os entrevistados foram selecionados por sorteio probabilístico e as entrevistas – 700 em cada cidade - foram feitas nos domicílios dos entrevistados, durante os meses de abril e maio de 2002, cobrindo o período de 1998 ao primeiro semestre de 2002. O questionário e a metodologia da pesquisa foram elaborados a partir da metodologia sugerida pelo UNICRI.
Nesta apresentação, estão contidas as tabelas, os gráficos e as análises dos resultados por cidade dos crimes de Roubo/furto de automóveis, Roubo, Furto de algo dentro do carro, Furto, Agressão física, Agressão sexual, Arrombamento e Tentativa de arrombamento. No relatório da pesquisa, além dos delitos citados acima, estão contidas também as análises dos resultados gerais e por cidade, renda e escolaridade dos crimes de Roubo/furto de moto, Depredação em automóvel e Roubo/furto de bicicleta.

Acesso para o relatório completo da pesquisa divulgado pelo ILANUD - Instituto Latino Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente

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