47 famílias deixam a margem do rio Atuba para viver em novas casas da Cohab
17/12/2012 12:25:00
Para 47 famílias que viviam em situação de risco na margem do rio Atuba, no Bairro Alto, o final do ano chegou com boas notícias: esta semana elas estão sendo transferidas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) para casas novas no Moradias Jardim Alegre, no Santa Cândida. O início da mudança foi acompanhado nesta segunda-feira (17) pelo prefeito Luciano Ducci.
“O reassentamento traz uma nova perspectiva de vida para estas famílias. Elas estão deixando uma situação crítica e o risco de enchentes e passam a morar em condição de segurança e dignidade”, disse o prefeito. Durante a visita ao local de reassentamento, o prefeito estava acompanhado do secretário municipal de Habitação, Osmar Bertoldi, do presidente da Cohab, Ibson Campos, e da administradora regional da Boa Vista, Janaína Gehr.
O empreendimento Moradias Jardim Alegre, na estrada de Santa Cândida, foi criado para abrigar moradores das Vilas Paraíso, Higienópolis I, II e III, que viviam ameaçados de alagamentos a qualquer chuva que fazia o nível do rio Atuba subir.
Juliana de Cássia da Silva conhece bem esta realidade. Ela morou durante 15 anos na beira do Atuba e viu muitas vezes a água tomar sua casa. Aos 26 anos, com um filho Eduardo, de 5 anos, ela teve sua casa interditada pela Cosedi em 2010 e estava provisoriamente abrigada com parentes. Por isso, ela festejou a mudança – a primeira a chegar ao Jardim Alegre nesta segunda-feira (17). “Foi o melhor presente de Natal que já recebi na vida. Agora, eu tenho um endereço fixo e uma moradia decente”, disse ela ao prefeito.
Ivone de Souza Lima, outra moradora reassentada, viveu 18 anos na beira do rio e, ao longo deste tempo, perdeu a conta de quantas enchentes enfrentou. Na casa nova, ela vai morar com o marido e dois dos quatro filhos. Todos já estão fazendo planos para o futuro. A primeira providência foi colocar piso cerâmico e, aos poucos, a família quer fazer outras melhorias. “Morava em uma casa maior, mas sem nenhuma segurança. Aqui, é melhor, porque, além de não haver risco, teremos confiança para investir”, falou.
Investimento - O Moradias Jardim Alegre foi implantado numa área de 145,9 mil metros quadrados e está sendo entregue gradativamente, a medida que as casas ficam prontas. Com 415 unidades em seu projeto, o empreendimento conta com 220 casas já concluídas (incluindo as 47 entregues esta semana). Há, ainda, mais 70 que estão em obras e outras 125 que estão sendo licitadas para início de construção no próximo ano.
O projeto significa um investimento de R$ 16,1 milhões e está sendo viabilizado com recursos do município e do governo do estado, além de financiamento do programa PróMoradia, do governo federal, contratado pela Prefeitura. Este valor inclui os custos de terreno, implantação de infraestrutura e construção de casas.
As unidades do Moradias Jardim Alegre têm entre um e três quartos e são destinadas às famílias em função da composição familiar. A transferência para as casas novas é coordenada pelo serviço social da Cohab. A Companhia fornece apoio de transporte, mão de obra e alimentação no dia da mudança. A condição para que as famílias sejam reassentadas é a demolição da casa que ocupavam na área de origem, para evitar que outras famílias se instalem na beira do rio.
Após a saída dos moradores da faixa de preservação permanente do rio Atuba será recuperada. “Estão previstas a recomposição da vegetação e a implantação de equipamentos de lazer e recreação, para dar à área um uso compatível com a preservação e evitar uma nova ocupação indevida”, informa o presidente da Cohab.
“O reassentamento traz uma nova perspectiva de vida para estas famílias. Elas estão deixando uma situação crítica e o risco de enchentes e passam a morar em condição de segurança e dignidade”, disse o prefeito. Durante a visita ao local de reassentamento, o prefeito estava acompanhado do secretário municipal de Habitação, Osmar Bertoldi, do presidente da Cohab, Ibson Campos, e da administradora regional da Boa Vista, Janaína Gehr.
O empreendimento Moradias Jardim Alegre, na estrada de Santa Cândida, foi criado para abrigar moradores das Vilas Paraíso, Higienópolis I, II e III, que viviam ameaçados de alagamentos a qualquer chuva que fazia o nível do rio Atuba subir.
Juliana de Cássia da Silva conhece bem esta realidade. Ela morou durante 15 anos na beira do Atuba e viu muitas vezes a água tomar sua casa. Aos 26 anos, com um filho Eduardo, de 5 anos, ela teve sua casa interditada pela Cosedi em 2010 e estava provisoriamente abrigada com parentes. Por isso, ela festejou a mudança – a primeira a chegar ao Jardim Alegre nesta segunda-feira (17). “Foi o melhor presente de Natal que já recebi na vida. Agora, eu tenho um endereço fixo e uma moradia decente”, disse ela ao prefeito.
Ivone de Souza Lima, outra moradora reassentada, viveu 18 anos na beira do rio e, ao longo deste tempo, perdeu a conta de quantas enchentes enfrentou. Na casa nova, ela vai morar com o marido e dois dos quatro filhos. Todos já estão fazendo planos para o futuro. A primeira providência foi colocar piso cerâmico e, aos poucos, a família quer fazer outras melhorias. “Morava em uma casa maior, mas sem nenhuma segurança. Aqui, é melhor, porque, além de não haver risco, teremos confiança para investir”, falou.
Investimento - O Moradias Jardim Alegre foi implantado numa área de 145,9 mil metros quadrados e está sendo entregue gradativamente, a medida que as casas ficam prontas. Com 415 unidades em seu projeto, o empreendimento conta com 220 casas já concluídas (incluindo as 47 entregues esta semana). Há, ainda, mais 70 que estão em obras e outras 125 que estão sendo licitadas para início de construção no próximo ano.
O projeto significa um investimento de R$ 16,1 milhões e está sendo viabilizado com recursos do município e do governo do estado, além de financiamento do programa PróMoradia, do governo federal, contratado pela Prefeitura. Este valor inclui os custos de terreno, implantação de infraestrutura e construção de casas.
As unidades do Moradias Jardim Alegre têm entre um e três quartos e são destinadas às famílias em função da composição familiar. A transferência para as casas novas é coordenada pelo serviço social da Cohab. A Companhia fornece apoio de transporte, mão de obra e alimentação no dia da mudança. A condição para que as famílias sejam reassentadas é a demolição da casa que ocupavam na área de origem, para evitar que outras famílias se instalem na beira do rio.
Após a saída dos moradores da faixa de preservação permanente do rio Atuba será recuperada. “Estão previstas a recomposição da vegetação e a implantação de equipamentos de lazer e recreação, para dar à área um uso compatível com a preservação e evitar uma nova ocupação indevida”, informa o presidente da Cohab.